sábado, 24 de agosto de 2013

CAOS

             
        
 Salmo 137 vers. 4
  Mateus 24 vers.: 12

Nestes tempos poucos
Das horas que voam,
De dias sombrios,
De humanos tão loucos...

Templos - dos luxos,
Das fadas e bruxos...
Tempos - de lixo,
De gente que é bicho

Jogos de monstros;
Bonecas caveiras,
criaturas bissexs
Bombas caseiras...

Rimas tão chulas
Em músicas urbanas.
Que mentes dementes
Por coisas mundanas!...

Tempos ociosos,
De falta de emprego,
De jogos virtuais
E mortes banais...

De TVs noveleiras,
Políticos corruptos,
Pais alienados...
Filhos desajustados...

Motéis bem equipados,
Abortos legalizados,
Casamentos falidos...
Ideais corrompidos...

nestes tempos de guerra
de vis poderosos...
com tantos famintos,
e heróis mentirosos...

neste mundo confuso
de dietas e consumos,
de anorexos e obesos;
de drogas de peso,

de adornos a Zeus,
de tantos materialistas,
de vis oportunistas
 nobres e  plebeus...

nestes tempos de escuridão
onde a maioria infeliz
vive às apalpadelas
por desprezar a LUZ...

         Versos?

 não os quero compor mais...
Dissipou-se a alegria...
Qual poesia agradaria
A gostos tão canibais?

Se “O VERBO” põem no passado?...

Tempos...
e templos de louvor ao pecado!
Para as trevas só se induz;
adora-se a Afrodite
e se clama por Tamuz,
O DEUS ETERNO é negado,
Não há lugar pra  J E S U S ...
Tempos...
               têm
                            pus!
                            
Heloísa 27.06.2013

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