Rasgam no oculto a terra,
A princípio ainda tenras.
Invisíveis, os seus dedos amparam
Zimbros e cedros.
E assim crescem as raízes,
Sem presença, sem matizes...
Riem das pedras, do escuro.
Afagam cegas toupeiras.
Incoercíveis persistem
Ziguezagueando em chão duro.
Escavando o profundo,
Suportam fortes madeiras.
Retiram na escuridão o sustento.
À planta dão o alimento.
Ininterruptas vão.
Zênite lhes é o subchão.
E vão crescendo felizes
Sem serem vistas, as RAÍZES !!! 18.02.2012.
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