Lucas 24:
13 ao 35.
Seus passos são
lentos; seus pés doloridos.
Os ombros
pesados, pra frente pendidos.
Buscam respostas,
esses tristes feridos.
Retornam à vila, tão
desiludidos...
Estão no pó,
cansados, abatidos...
O pó da velha
estrada de Emaús...
Que horrenda
lembrança aquela da Cruz!...
Um dia viveram no gozo da Luz.
E agora ficaram
sem Ela: JESUS!
Voltam eles
assim, ao antigo destino.
O medo e a agonia
lhes são desatino...
Caminham e
choram. São muitos seus ais...
Estão sós...
Dispersaram-se dos demais...
Sem rumo,
enterram os seus ideais.
Como é amarga a
volta!... Não bastasse a tristeza...
O que dirão os de
casa, quando os vir na pobreza,
Na angústia e
também na vergonha e dor?
Viveram a buscar
ao Deus de Amor,
E agora lhes
sobra total amargor...
Serviram ao Mestre, abnegados;
Recordam os
milagres realizados...
Abandonaram tudo
para O seguir.
Mas a morte
chegara, e O fizera partir...
Eis que Alguém se
aproxima daqueles andantes;
Não O reconhecem mais como antes.
“Que dizeis vós
pelo caminho?” – é a pergunta formada.
Uma voz que jamais deveria ser olvidada!...
Assim os encontra
O Dono da PAZ.
“Não sabíeis vós
que enfim aconteceria
Tudo o que A
Santa Escritura previa?
O que sentis vós?
Do que vos queixais?”
Cada som das
Palavras lhes anima a alma.
A angústia é
trocada por imensa calma.
Momentos de
inexplicável emoção!
Insistem que com
eles entre e permaneça
Na casa onde
chegam, antes que anoiteça.
Há surpresa
celeste no partir do pão!!!
Agora descobrem
que QUEM os consolou,
Morto
esteve... MAS RESSUSCITOU!!!
?
SIM! BRILHA A LUZ EM
EMAÚS !
Lindo Helô, profundo!!
ResponderExcluirTudo de Jesus é muito lindo e profundo, né, Carla?
ResponderExcluir